Existia uma casa do séc.XVII com acesso a partir de um caminho estreito . O acesso à propriedade era acanhado pelo que se pojetou uma nova entrada a sul do terreno
Essa entrada convidava ainda a uma nova " aproximação" da casa. Em arquitetura a forma como se chega a qualquer edifício é da maior importância. Essa nova aproximação veio a valorizar o modo como admiramos a casa antiga e a vemos de forma mais global, e envolvida pelos espaços verdes.
Depois a recuperação de espaços exteriores , é um trabalho meticuloso, envolvendo várias artes da construção. A sua coordenação é sempre complexa. Neste caso tratava-se de uma casa de família ; a "Quinta do Pessegueiro".
Muito do que se projectou fica invisível como por exemplo eletricidade, redes de abastecimento de águas, e tipos de rega.
Houve ainda recuperação de muros em pedra, cabines técnicas e alpendre agrícola, piscina em terreno granítico, e nova regularização de espaços verdes pois os mesmos tinham ainda cariz agrícola.
Essa nova aproximação veio a valorizar o modo como admiramos a casa antiga e a vemos de forma mais global, e envolvida pelos espaços verdes.
O projecto de transformação, visou afinal a valorização dos espaços exteriores, sem grande intervenções . A chamada " arquitetura sem tecto".
MP- 2017