- Fábrica preparada para ensaios de moldes destinados à indústria automóvel. Um exemplo da tecnologia de vanguarda que existe em Portugal.
- O corpo fabril resulta das exigências técnicas deste tipo de indústria.
- O corpo frontal surge autónomo relativamente à fábrica. Para além do auditório, inclui salas para clientes .
- Toda a concepção não pretendeu ser pragmática ou funcionalista como muitas vezes acontece na arquitetura industrial. Como Oscar Nyemeier dizia, o funcionalismo é enfadonho!
- As salas de trabalho articulam-se e dispõem -se a 45 graus, em relação a um corredor que as une. Ao longo deste surgem dois pátios interiores.
- Um destes pátios foi convertido em algo a análogo a um jardim seco japonês, com algumas espécies de acer(s) . Até porque não era tão acessível pelos jardineiros.
- O corpo da denominada "Sala de testes" também surge implantado a 45.º , quebrando a continuidade do pátio interior. Aqui houve uma réstea de influência de Louis Khan, que para mim sempre foi uma referência desde estudante.
- Nada é ortogonal na planta e espaços. A arquitetura também pode trabalhar a "ilusão".
- O auditório apresenta no seu topo sul degraus relvados que advêm da cobertura .
- A configuração desta parte do edifício teve influência dos anfiteatros e auditórios do arq. Alvar Aalto, em especial do centro universário de Otaniemi .
- Aliás o auditório, todo ele tem a influência de Alvar Aalto, também ele uma referência nos tempos de estudante.
MP -2021