- Situada numa das encostas de Vilar de Mouros - Caminha, esta casa de férias é rodeada por outras casas que se destacam pelos seus telhados vermelhos.
Não quis que a habitação sobresaísse no meio das construções vizinhas, com uma linguagem arquitetónica muito diferente.
Entendeu-se que a imagem de conjunto se poderia manter conforme se observa na imagem aérea. Algo que devia ser obrigatório em muitas aldeias a fim de estabelecer uma imagem de conjunto. Mas a vaidade de muitos arquitetos e clientes aponta para o contrário.
O programa pretendido distribuiu-se num só piso havendo a intenção de todos os quartos puderem disfrutar da paisagem.
O volume único da casa, foi quebrado na zona de quartos para hóspedes através de cobertura plana, criando um corpo ligeiramente distorcido . Quase casual, como as construções rurais são tantas vezes.
Foi criado um grande alpendre para aparcamento, arrematado por um lago que se aproximava junto do envidraçado da sala comum.
Infelizmente não foi feito esse lago durante a construção. A ideia era criar um ligeiro ruído de água e trazer frescura para um espaço granítico.
Os Japoneses dizem mesmo que um jardim sem o ruído de água, não é um jardim.
MP